Cumprimento todos os que nos têm feito companhia e, nesta época de festas, desejo que tenham
SAÚDE
PAZ e
AMOR
E que 2010 vos traga tudo de bom
BOAS FESTAS!
BOM ANO NOVO!
Guardada na memória, a arte que foi enriquecendo o meu espírito
Depois de termos recordado Fernando Tordo, Paulo de Carvalho e Carlos Mendes a solo, vamos vê-los, uns anos mais tarde, em dois vídeos do espectáculo “Só nós três” que apresentaram com grande sucesso em 1989 no Casino do Estoril, mas que levaram também a várias cidades do país.
Carlos Mendes nasceu em Lisboa em 23 de Maio de 1947
Neste vídeo Carlos Mendes, canta “A Festa da Vida” no Festival da Eurovisão de 1972
Na semana que agora começa e na próxima, e antes de fazermos uma pausa para as festas que se aproximam, vamos recordar três cantores portugueses da minha geração. Conhecidos e respeitados, atravessaram gerações e continuam a actuar. Ouviremos Fernando Tordo, Paulo de Carvalho e Carlos Mendes e, como lembrança de Natal, os três em conjunto num memorável espectáculo que alguns lembrarão – “Só nós três”
Hoje, Fernando Tordo
Canta um “medley” de canções que fizeram época:
Hoje é a vez de Úrsula Hilaria Celia Caridad Cruz Alfonso, conhecida no mundo das canções como Célia Cruz. Nasceu em Havana, Cuba, em 21 de Outubro de 1925 e faleceu nos Estados Unidos em 16 de Julho de 2003.
Em ruptura política com o regime de Fidel Castro saiu de Cuba em1959 e, nos Estados Unidos, tornou-se numa das maiores intérpretes cubanas do século XX. Era conhecida como a “Rainha da Salsa”.
Vamos recordá-la cantando ao vivo “La vida es un carnival”.
Esta semana temos duas cantoras de estilos e países diferentes mas, qualquer das duas, cantoras de culto.
Hoje temos Cesária Évora. Nascida no Mindelo, Cabo Verde, em 27 de Agosto de 1941, é conhecida como a “diva dos pés descalços” por se apresentar nos espectáculos quase sempre sem sapatos. É a cantora cabo-verdiana mais conhecida internacionalmente.
Ouçamo-la em “Sodade”
Tal como anunciei, esta semana temos mais poesia. E de grande qualidade.
Hoje é a vez de um poeta e de um contador de histórias fantástico.
José Fanha diz (ao vivo no programa “Com peso e medida” de Nicolau Breyner) o poema de sua autoria “Somos Livres"
Esta semana e na próxima fazemos uma pausa na música e vamos ouvir apenas poesia. O belo também passa, e de que maneira, pelos poetas, pelos seus versos e por quem os divulga.
E embora seja muito vasta a oferta não é nada fácil apresentar num blogue deste tipo (com vídeos que estão no You Tube) poetas e poemas. Porque há pouco material publicado.
Ainda assim, vamos ter aqui quatro belíssimos poemas.
Esta semana vamos ouvir a voz de João Villaret (1913 – 1961), talvez o actor e declamador que mais influenciou o meu gosto pela poesia.
João Villaret diz “Cântico Negro” de José Régio
Rodado em 1964, “My Fair Lady” (traduzido em português por “Minha Linda Senhora”), é uma comédia musical dirigida por George Cukor baseado na peça “Pigmalião” de George Bernard Shaw.
Magistralmente interpretado por Audrey Hepburn e Rex Harrison ganhou 8 Óscares em 1965, entre os quais o de melhor filme, melhor director e melhor actor (Rex Harrison) e teve, ainda, 4 nomeações
Do filme “My Fair Lady”, “The Rain In
Obviamente os musicais não poderiam ser esquecidos. Esta semana vamos recordar dois filmes que foram vistos por várias gerações e entraram na galeria dos clássicos do cinema.
Primeiro, “The Sound of Music” - Música no coração na tradução portuguesa – é um filme americano de 1965, dirigido por Robert Wise com Julie Andrews no papel principal.
Rodado em Salzburgo, na Áustria, e na região da Baviera, na Alemanha, a película ganhou o Óscar de melhor filme em 1966 e é considerado um dos filmes musicais mais populares de sempre.
Do filme “Música no coração”, “Do Re Mi”
Hoje, recordamos o “Duo Ouro Negro”. Foi um grupo musical criado em 1956 por Raul Indipwo e Milo MacMahon em Angola, à data uma província ultramarina de Portugal. O grupo terminou em 1985 com a morte de Milo.
Duo Ouro Negro em Kurikutela
Este foi um grande êxito do Duo Ouro Negro. “Kurikutela”, cujo o nome significa comboio e celebra o veículo de ferro onde “toda a gente leva pressa/de chegar à sua terra/estão os parentes à espera”
Esta semana é a vez de ouvirmos dois grupos portugueses que tiveram grande êxito.
Começamos pelos Trovante. Foi uma banda portuguesa formada em 1976 e que terminou em 1991. Para além da música tradicional portuguesa o seu reportório incluiu a chamada música de intervenção, com uma forte componente política.
De resto, essa vertente política está na génese do seu próprio nome que é uma junção de duas palavras: Trovar e Avante, uma clara referência de orientação política.
Trovante em Balada das Sete Saias
Sérgio Godinho nasceu no Porto em 1945. É autor, compositor, cantor e actor. Também conhecido pelas letras contestatárias dos temas compostos antes e logo após o 25 de Abril, Sérgio Godinho é um artista multifacetado e original pela forma criativa como trabalha e conjuga os versos das suas canções.
Sérgio Godinho em o “Primeiro Dia”
Voltamos esta semana à música e aos artistas portugueses. E que artistas!
Comecemos por José Afonso.
José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 02.08.1929 – Setúbal, 23.02.1987) foi um cantor e compositor português.
José Afonso ou Zeca Afonso, como era conhecido, foi um dos mais conhecidos cantores de intervenção que lutaram contra a ditadura vigente em Portugal (1933 – 1974), derrubada em 25 de Abril de 1974.
Recordemos José Afonso, ao vivo no Coliseu de Lisboa, cantando uma das músicas de intervenção mais emblemáticas, “Os Vampiros”,
The Doors foi uma banda de rock norte-americana dos fins da década 60 e princípio da de 70.
Liderado por Jim Morrison, o grupo alcançou grande fama que se deveu à qualidade da sua música e à personalidade forte e aos escândalos protagonizados por Morrison.
Após a dissolução da banda no início da década 70 e, especialmente, desde a morte de Morrison em 1971 o interesse nas músicas dos Doors tem-se mantido elevado, ultrapassando mesmo por vezes o que o grupo teve enquanto no activo. Em todo o mundo, os seus discos e DVDs já venderam mais de 75 milhões de cópias, e continuam a vender cerca de 2 milhões anualmente.
The Doors em Light My Fire
The Supremes foi o mais famoso grupo musical negro dos anos 60 do século XX
The Supremes cantam “Stop! In The Name Of Love”
Depois de Frank Sinatra e Tony Bennett, esta semana vamos ter aqui três conjuntos musicais norte-americanos que tiveram grande sucesso na época e que, ainda hoje, muita gente recorda.
Começamos por The Platters. Formado em 1953, foram um dos maiores grupos vocais da era do rock and roll.
Cantam a inesquecível “Only You”.
Anthony Dominick Benedetto – Tony Bennett – nasceu em 3 de Agosto de 1926. Americano, é considerado um dos melhores cantores populares do século XX, nomeadamente na área do jazz.
Embora a imagem do vídeo não seja a melhor, vamos, de qualquer forma, ver e ouvir Tony Bennett em “For Once In My Life”
As duas próximas semanas serão dedicadas a artistas norte-americanos. Esta semana vamos ter aqui dois “monstros sagrados” do panorama musical americano.
Começamos com Frank Sinatra
Francis Albert Sinatra, de seu nome original, - 12.12.1915 a 14.05.1998 – foi cantor e actor de grande sucesso e é considerado um dos maiores intérpretes da música do século XX.
Recordamos Frank Sinatra, também conhecido como “A Voz”, em
The lady is a tramp
A segunda versão das Csardas é especial. Vamos assistir a como se pode tocar a chamada música séria com um toque de boa-disposição. Ao piano está Victor Borge, um grande pianista e comediante dinamarquês.
Amigos que acompanham este blogue gostaram dos dois vídeos que aqui foram apresentados na última semana. Fico feliz.
E porque, como disse na nota introdutória, não existe neste blogue qualquer cronologia ou estratégia, esta semana proporciono-lhes duas versões do mesmo trecho musical – As Csardas Gypsy Dance do compositor Vittorio Monti. As conhecidas “Csardas de Monti”
Rimsky-Korsakov Flight of the Bumblebee
Embora por razões alheias à minha vontade, como se costuma dizer, a verdade é que o vídeo apresentado na quarta-feira foi retirado do YouTube.
Vamos voltar a recordar o “Voo do Moscardo” de Rimsky-Korsakov.
Espero que, desta vez, não se lembrem de o remover de novo.
Uma das suas obras mais conhecidas no ocidente é “O voo do moscardo” que vamos ouvir de seguida
Esta semana proponho que deixemos as “cantorias ligeiras” e que ouçamos outro tipo de música. Convido-os para dois vídeos da chamada música clássica. E comecemos – hoje – por Bizet.
Georges Alexandre César Léopold Bizet (25 de Outubro de 1838 - 3 de Junho de 1875) foi um compositor francês da época do romantismo. As suas obras mais conhecidas são as óperas “Cármen” e “Os pescadores de pérolas”.
Prelúdio da ópera CARMEN de Bizet pela Berlin Philharmonic Abbado
Francisco Buarque de Hollanda, conhecido como Chico Buarque, nasceu no Rio de Janeiro em 19 de Junho de 1944.
Músico, dramaturgo e escritor é internacionalmente conhecido e é uma das maiores referências do panorama artístico brasileiro.
Cotidiano - chico buarque
Caetano Emanuel Viana Teles Veloso, o nosso conhecido Caetano Veloso, nasceu em 7 de Agosto de 1942 em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, Brasil.
Tal como a irmã, Maria Bethania é um dos nomes maiores da música brasileira de sempre.
Caetano Veloso - Sozinho (Ao Vivo)
Esta semana vamos até à América do Sul, ao Brasil, para ouvir três grandes intérpretes da música brasileira - Maria Bethania, Caetano Veloso e Chico Buarque de Holanda
Comecemos por Bethania
Maria Bethânia Viana Teles Veloso nasceu em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, Brasil, em 18 de Junho de 1946.
Bethânia canta Você e eu/O-mais-que-perfeito/Como dizia o poeta
Philip David Charles Collins – Phil Collins - nasceu em Londres em 30 de Janeiro de 1951.
Começou por ser baterista e vocalista da banda Genesis mas a sua carreira a solo atingiu grande notoriedade. Deixou de cantar em 2008.
Phil Collins em "Against All Odds"
Esta semana vou recordar uma banda e um cantor, ambos ingleses, mas (muito) famosos em todo o Mundo.
Comecemos por The Beatles
Respigado da Wikipédia:
“Os Beatles foram uma banda de rock, oriunda de Liverpool, Inglaterra, formada na década de 1960, constituída por Paul McCartney (baixo, piano e vocais), John Lennon (guitarra, piano e vocais), George Harrison (guitarra solo e vocais e Ringo Starr (bateria e vocais). Os garotos de Liverpool ou o Quarteto Fantástico, como eram chamados, obtiveram fama e popularidade até hoje inéditas e tornaram-se o grupo musical de maior sucesso no século vinte. A banda separou-se em
The Beatles em “Hey Jude”
Ao recordar, no último post, Charles Aznavour é natural que nos lembremos também de outro grande nome da canção francesa, Gilbert Bécaud (Toulon, 24 de Outubro de 1927 – Paris, 18 de Dezembro de 2001).
Cantor e compositor era conhecido como “Monsieur 100 000 volts” pela energia que transmitia nos seus espectáculos.
Bécaud interpreta aqui um dos temas mais conhecidos do seu reportório – “Et maintenant”
Esta semana vamos ouvir música francesa.
E, quando se fala em grandes figuras da canção francesa, lembramo-nos de imediato de Charles Aznavour.
Filho de pais arménios, Aznavour nasceu em Paris a 22 de Maio de 1924.
Escutemo-lo, aos 80 anos, em La Bohème
Dentro do espírito anunciado, era perfeitamente expectável que o primeiro vídeo fosse para recordar a artista que, por esse mundo fora, foi a maior embaixadora de Portugal – Amália Rodrigues.
Amália nasceu em Lisboa em 1920 e faleceu também em Lisboa em 6 de Outubro de 1999. Actuou nas maiores salas de espectáculos mundiais e foi considerada como a Rainha do Fado. Há mesmo quem afirme que Amália criou o verdadeiro fado e foi ela quem começou a cantar os poemas dos nossos poetas clássicos.
Voltaremos, natural e obviamente, a Amália Rodrigues. Hoje, Amália canta “Povo que lavas no rio”, letra de Pedro Homem de Melo na música do Fado Vitória.