Hoje, explorando o seu lado cómico e irónico de que eu gosto tanto, Mário Viegas diz Mário Henrique Leiria: “Carreirimo”
Guardada na memória, a arte que foi enriquecendo o meu espírito
Aproveitando o facto de no último sábado (27 de Março) se ter celebrado o Dia Mundial do Teatro e de no próximo dia 1 de Abril (5ª. Feira) se passarem catorze anos da morte de Mário Viegas, vamos esta semana recordá-lo, prestando-lhe a devida homenagem e ao teatro a quem tanto deu.
António Mário Lopes Pereira Viegas (1948 – 1996) foi um actor de rádio, televisão, cinema e teatro, reconhecido unanimemente como um dos melhores da sua geração. Foi também um grande divulgador de poesia.
Hoje, Mário Viegas diz um poema de Eugénio de Andrade: “Ao Miguel”
O Belga Jacques Romain Georges Brel (1929 – 1978) foi sobretudo um compositor, autor de canções e cantor. Uma das mais célebres canções que compôs e cantou foi “Ne me quitte pas” que ainda hoje é trauteada por muitos .
Um apurado sentido de observação, de ironia e de humor, associado à sua capacidade poética, permitiram-lhe criar temas que abordam, das mais diferentes maneiras, várias das realidades do dia-a-dia de então.
Jacques Brel em « Une valse a mille temps »
Da língua inglesa para a francesa. Esta semana vamos lembrar dois dos expoentes máximos da minha geração, Juliette Gréco e Jacques Brel
Marie-Juliette Gréco, conhecida por Juliette Gréco (1927) é uma famosa cantora e actriz francesa. Diva da canção francesa, é considerada como a musa do existencialismo.
Juliette Gréco em «L'accordéon »
The Animals foi uma banda rock britânica dos anos 60 do século passado.
O seu maior êxito internacional foi “House of the Rising Sun”, em 1964
Esta semana vamos recordar artistas britânicos dos anos 60 que tiveram algum sucesso em Portugal.
Comecemos por Sandie Shaw, pseudónimo da cantora Sandra Goodrich (1947), que se tornou famosa por ter vencido o Festival Eurovisão da Canção, em Viena, em 1967, com a canção “Puppet on a string”. Mas, para além da música ser alegre, o que verdadeiramente chamou a atenção foi o facto da artista ter cantado descalça. Uma originalidade para a época.
Sandie Shaw em “Puppet On A String”
É a vez da dança. Não podia ficar de fora, naturalmente. A questão está em saber qual o tipo de dança a escolher, tão diversa ela se apresenta.
Lembro que os vídeos que passo neste blogue têm a ver com todas as expressões artísticas que me foram influenciando ao longo dos tempos. Daí a dificuldade da escolha.
Por isso, esta semana decidi-me por dois tipos de dança completamente diferentes.
Começamos com a clássica, o ballet, e com dois “monstros sagrados” da dança, mundialmente conhecidos:
Margot Fonteyn, inglesa (1919 – 1991) e Rudolf Nureyev, soviético (1938 – 1993) que vamos aqui recordar dançando um trecho de Giselle
Claro que o jazz não poderia ficar de fora desta evocação. Tantos e tantos foram os músicos e a música que influenciaram a minha formação artística ao longo da vida.
Esta semana vamos recordar Louis Armstrong e Ella Fitzgerald
Comecemos por Louis Armstrong, ou melhor, Louis Daniel Armstrong (1901 – 1971), um trompetista e cantor americano famoso, considerado por muitos como “o senhor jazz”.
Ouçamo-lo em “When The Saints Go Marching In”, num concerto em Estugarda em 1959.